Inspeção Eletromagnética

Esta técnica aplicada na manutenção preditiva de cabos de aço ferromagnético e permite, um aumento de vida útil dos cabos de aço inspecionados em até 70% com total segurança. É possível detectar fios rompidos em qualquer região da seção metálica do cabo de aço, ou seja, nos vales, alma e superfície, de qualquer tipo de cabo de aço e cordoalha, inclusive cabos de aço com revestimentos não ferromagnéticos, tipo epóxi, PVC, poliuretano, entre outros, também podem ser inspecionados sem a remoção destes revestimentos ou graxa.

Nossos equipamentos tem a melhor resolução do mercado, gravando a seção transversal do cabo de aço a cada 2 mm, mesmo com variações de velocidade, paradas e rotação sobre o eixo do cabo de aço. Construído com tecnologias de última geração, nossos equipamentos são robustos, leves e práticos, o que os tornam ideais para todos os tipos de inspeção, principalmente em ambientes inócuos com offshore e linhas de transmissão elétrica. Eles são conectados a um coletor de dado que pesa 700 g e salva de forma digital todas as informações do cabo de aço inspecionado de acordo com a ASTM 1571 E - Standard Practice for Eletromagnetic Examination of Ferromagnetic Steel Wire Rope e ABNT NBR 16073 - Ensaios não destrutivos - Inspeção eletromagnética - Cabos de aço ferromagnéticos. Além disso não é necessária qualquer espécie de limpeza prévia do cabo de aço para realização da inspeção.

Com a inclusão de critérios para inspeção eletromagnética, na revisão de 2015 da ISO 4309- Cranes — Wire ropes — Care and maintenance, inspection and discard, teremos um aumento significativo na vida útil residual de cabos de aço.

A IB-NDT conta com equipe e 12 sistemas de inspeção eletromagnética de diferentes fabricantes que nos permite inspecionar cabos de aço com diâmetros entre 6,0mm até 140mm.

O PRINCÍPIO DA TÉCNICA DA INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA

A inspeção eletromagnética em cabos de aço consiste na passagem do cabo através da cabeça magnética, ou vice-versa, com imãs permanentes capazes de magnetizá-lo com um campo forte o suficiente para levá-lo à condição de saturação magnética. As descontinuidades do cabo são percebidas pelos sensores HALL através das distorções do fluxo magnético. Essas distorções do fluxo magnético determinam os defeitos localizados (LF- Localized fault), que são fios rompidos, “nicking”, “fretting”, corrosão etc. A detecção da perda de seção metálica (%LMA – Loss of metallic cross sectional area) se dá pela indução de um fluxo magnético longitudinal a uma seção do cabo, que é proporcional à perda de seção metálica do cabo inspecionado.  Os sensores “HALL” captam e armazenam as variações de sinal digitalmente. Estas variações são descarregadas em processadores de dados e traduzidos na forma de gráficos.

Os sinais detectados pelos sensores Hall são convertidos em forma gráfica pelo Software Wintros®, exemplo abaixo, com isto, é possível avaliar:

Porcentagem de Perda de Área na Seção Reta Metálica (%LMA – “Loss of Metallic Cross-Sectional Area”).

• Quantidade de material (massa) perdida na seção reta do cabo de aço, devido à corrosão/abrasão, interna ou externa, ou ausência de arame ao longo de um segmento do cabo de aço;

 Defeito Localizado (LF - Local Flaw).

• Descontinuidades no cabo de aço, tais como arame rompido ou danificado, pite de corrosão e entalhe.

O LAUDO

Todas as respostas são transformadas em softwares específicos em arquivos digitais que permitem uma avaliação do ensaio com grande precisão, até 2 mm do cabo de aço, além de várias ferramentas, como filtros, amplificadores, entre outros, que ajudam a interpretar e investigar os sinais gravados durante a inspeção. Pelo fato dos arquivos serem digitais é possível armazená-los indefinidamente e comparar ensaios antigos com os novos, avaliando assim a evolução das descontinuidades identificadas. Com o correto dimensionamento de arames rompidos e perda de seção metálica é possível aplicar os critérios das normas de aprovação de cabos de aço.

Download informações Inspeção Eletromagnética

IBNDT_CABOS_PONTES ACIARIA_2017.pdf - (1434142 bytes)
Inserido em 21/01/2021
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